Fenômeno da música sertaneja, Luan Santana volta a Mogi das Cruzes nesta noite, para mais um grande show. Desta vez o jovem cantor se apresenta no Rancho Vacaloca, com toda a sua banda e estrutura da mais recente turnê “Quando Chega a Noite”. Em entrevista a O Diário, o artista conta o que os fãs na Cidade podem esperar de mais esse encontro e ainda fala sobre música, fama e até solidariedade. Confira a seguir:
Como está a turnê deste seu novo trabalho? É o que será apresentado aqui em Mogi?
Desde que lançamos o novo CD ‘Quando Chega a Noite’ que mudamos nosso cenário e o repertório do show. Faço questão de levar para todas as cidades o cenário completo com fogos, jatos de CO2, Fire Ball, elevador, enfim uma estrutura de oito toneladas. Em Mogi levaremos nosso show completo.
O que esse trabalho traz de diferente dos outros ou é como uma continuidade?
Não diria que é uma continuidade, cada trabalho é único, quando você para pra gravar, você pensa no projeto que está elaborando. O que acho que tem de diferente dos outros, é que tenho sete composições minhas, ou seja, este tem muito mais a minha cara.
Você começou muito jovem – continua jovem, hoje pode dizer que já tem uma carreira consolidada?
Tenho muito ainda o que fazer e aprender. Acho que carreira consolidada no sertanejo tem as duplas que já completaram mais de 20 anos e continuam gravando e levando muita gente em seus shows, como é o caso de Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó.
Você acredita que o boom do sertanejo universitário é passageiro ou veio para ficar?
Para mim não existe rótulos para o sertanejo. A música sertaneja sempre existiu e vem apenas colocando alguns elementos novos como guitarras e alguns acordes diferentes dos antigos, mas tudo é sertanejo.
A sua música se encaixa nesse estilo? Existe uma preocupação em manter as raízes do gênero sertanejo?
Faço questão de ter nos meus trabalhos, tanto CD quanto nos shows, música sertaneja, principalmente as que lembram a de raiz.
Você apareceu na mídia e logo virou febre, em todas os programas de tevê, rádio, revistas. Hoje a coisa parece um pouco mais calma. Como você lida com esse sucesso todo?
Não sei se está mais calmo não. O que aconteceu é que quando lançamos o primeiro DVD que tinha a música ‘Meteoro’ as pessoas ainda não me conheciam e por isso eu estava muito presente na mídia. Hoje é diferente, existe um trabalho de marketing que preserva a minha imagem e por isso não apareço tanto como no começo, mas a minha agenda continua intensa de compromissos.
Em uma entrevista você contou que a renda da venda de seus CDs é revertida para instituições que apoiam pacientes com câncer. Mas não fica divulgando o fato... quando resolveu tomar essa iniciativa?
Só falo quando sou questionado, como agora, por exemplo. Perdi meus avós com câncer e minha mãe me pediu que assim que eu tivesse ganhando algum dinheiro com a música, que eu ajudasse os hospitais que cuidam de pacientes com câncer. Quando assinei contrato com a gravadora Som Livre, decidi que toda a minha parte de verba com da venda de CD DVD e Blu Ray, fosse destinada para ações sociais. Tem um departamento no nosso escritório que é responsável por isso. Eles analisam a instituição, fazem visitas e depois definem a doação. Até agora já doamos R$ 2 milhões.
Quais os seus projetos na música? O que você ainda quer alcançar?
Quero continuar levando minha música cada vez mais longe, e principalmente para cada canto do Brasil. Em breve vou gravar meu terceiro DVD, estamos apenas definindo o local antes de divulgar os detalhes.
Você já veio para Mogi das Cruzes outras vezes, o que recorda daqui e que recado daria aos seus fãs...
Já estive fazendo show na cidade e percebi que tenho muitos fãs em Mogi e para este público, deixo a mensagem de que: ‘Espero todos vocês para fazer uma grande festa junto comigo’.